quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

PORQUÊ EU?



:: Elisabeth Cavalcante :: 
Esta é uma pergunta que a maioria de nós já se fez, quando a vida apresentou desafios que pareciam intransponíveis. A dor que o sofrimento nos impõe pode, por algum tempo, fazer-nos experimentar o sentimento de vítima.

Nessas ocasiões, nos questionamos sobre a razão de termos sido escolhidos entre tantos seres humanos para sermos punidos pelo divino. É claro que nestes momentos nos esquecemos completamente de que o sofrimento, em maior ou menor grau, é inerente à condição humana.

Preferimos olhar para aqueles que nos parecem absolutamente felizes e sem qualquer problema, e comparar nossas vidas às deles, para reforçar ainda mais nossa sensação de injustiçados.

É inegável que existem razões de ordem cármica que determinam os diferentes níveis de dificuldades que cada um de nós terá de enfrentar ao longo da vida.
Manter viva esta consciência, nos momentos mais dolorosos, pode nos ajudar a enxergar tais circunstâncias como oportunidades valiosas de transformação, ao invés de adotar para sempre a condição de vítima infeliz.

Transformar maldições em bênçãos é um desafio diário para todos nós. Podemos, sim, nos libertar da amargura, se mantivermos inabalável nossa vontade de viver e ser feliz, apesar dos sofrimentos que tivermos de enfrentar.

..."Desafios são bênçãos
As dificuldades sempre existem, são parte da vida. E é bom que existam, ou não haveria crescimento.
Dificuldades são desafios. Elas o incitam a trabalhar, a pensar, a descobrir meios de sobrepujá-las. O próprio esforço é essencial.
Assim, sempre tome as dificuldades como bênçãos. Sem dificuldades, não estaríamos em lugar nenhum.
Dificuldades maiores virão, e isso significa que a existência está cuidando de você, está lhe dando mais desafios.
E, quanto mais você os soluciona, maiores desafios estarão esperando por você.
As dificuldades desaparecem somente no último momento, mas esse último momento chega somente devido às dificuldades.
Assim, nunca tome negativamente qualquer dificuldade. Descubra algo positivo nela. A mesma rocha que bloqueia o caminho poderá funcionar como um degrau. Se não houvesse uma rocha no caminho, você nunca se elevaria. E o próprio processo de ir acima dela, tornando-a um degrau, dá-lhe uma nova altitude de ser.
Quando você pensa criativamente sobre a vida, tudo é útil e tudo é algo a lhe dar. Nada é sem sentido".
Osho, A Rose Is a Rose Is a Rose.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

CAMINHOS...de espiritualidade...




Começo este texto com a expressão "todos somos Um". Quer queiramos, quer não, quer acreditemos ou não, fazemos todos parte de uma "rede" planetária que por sua vez está ligada ao resto do Universo. É como se cada um de nós fizesse parte da engrenagem de uma grande máquina. Deus é o Todo que está em tudo e que anima tudo. Não é fácil transmitir em palavras aquilo que sentimos no coração. Penso que basta fazer silencio e olhar para a criação, para nos apercebermos pouco a pouco que estamos todos interligados. O que têm em comum um Budista, um Cristão, um Judeu, um Hindu, um Muçulmano, ou outra pessoa qualquer que está num caminho espiritual? Eu penso que têm tudo em comum! Apesar de serem religiões com muitas coisas diferentes umas das outras, têm todas um ponto em comum, sem o qual nenhuma delas faria sentido, esse ponto é a Espiritualidade. Através da espiritualidade vem o resto...
a espiritualidade implica acreditar no transcendente, implica acreditar que há algo ao qual não sabemos bem explicar e que não é mesurável a olho nu, mas que se sente e intui.

Na wikipedia diz-se o seguinte sobre a espiritualidade:

"A espiritualidade é uma dimensão da pessoa humana que traduz, segundo diversas religiões e confissões religiosas, o modo de viver característico de um crente que busca alcançar a plenitude da sua relação com o transcendental. Cada uma das referidas religiões comporta uma dimensão específica a esta descrição geral, mas, em todos os casos, se pode dizer que a espiritualidade "traduz uma dimensão do homem, enquanto é visto como ser naturalmente religioso, que constitui, de modo temático ou implícito, a sua mais profunda essência e aspiração."


Todos nós aspiramos à espiritualidade. De uma forma religiosa ou não procuramos caminhos para dar respostas às nossas questões espirituais mais profundas. Todos estes "caminhos" são válidos. Não há um caminho melhor. Não há uma religião melhor que a outra. Há apenas caminhos que vão dar à comunhão com o Divino, Deus, o Todo, Uno, Energia Universal, ou o que lhe quisermos chamar. Aqui não interessa o nome, interessa sim a comunhão com Ele, é nessa comunhão que encontramos a felicidade plena a paz interna ou a iluminação.

P.P.